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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Chegada a Madrid

Contrariando a conduta das nossas amigas brasileiras, resolvi fazer um post de primeiro dia em Madrid.

1.
Hoje foi um dia complicado. Depois de uma despedida dolorosa (com um fundo de ansiedade e um pingo de saudade), rumei a Madrid. Tudo corria bem até à chegada ao aeroporto. Depois de meia hora a ver perfumes duty free eu e a minha companheira-erasmus passou-nos pela cabeça que tinhamos malas e de precisavamos delas para sobreviver. Lembramo-nos que até dava jeito ir buscá-las ao terminal (tipo, "já agora íamos buscar as malas) e lembramo-nos também que já tinha passado meia hora e que precivamos de uns bons vinte minutos para chegar à outra ponta do aeroporto.

Depois de uma boa hora de procura, de seguir homenzinhos que se esqueciam que os seguíamos para saber onde poderiamos ir buscar nuestra maletas, senhoras do balcão das informação antipáticas, polícias fanfarrões e um segurança simpático, descobrimos que já estavamos na área de partidas e entramos pela porta das chegadas (mesmo à tugas) para buscar nuestras maletas que foram, finalmente, encontradas. Gritei de alegria, sim, gritei e dei "estrondo" pela primeira vez em território espanhol.

À porta do aeroporto fomos abordadas por um taxista jovem e bem arranjado que em 20 minutos nos levou à rua santa engracia. Durante esse tempo, o homem encarregou-se de nos masturbar o ego de tal maneira que pensei que ia ter um orgasmo de farrombice. Entre "cariños" e "guapas", o homem fez questão de se auto-convidar para as nossas festas erasmus e de nos elogiar os adereços. Já agora: obrigada señor taxista, you made my day!

Cheguei, então, a um prédio bonito no centro de madrid com uma varanda virada para a calle. Por dentro, a casa é pequenina mas mesmo bonita: fófi e erásmica. Debaixo(mesmo debaixo), uma loja de tattoo&piercing, pelo que se prevê uma kikas toda furada e tatuada até ao fim de Junho.
Depois das compras, viemos para casa esperar pelo señor Sanchez que já nos tinha enviado um estudante de física alemão para ver a casa de cima. Uma vez chegado o señor, ouvimos comentários sexuais mirabolantes e pormenores sobre as ex mulheres do homenzinho (la primera era americana, la segunda de toledo e la tercera de Andaluzia. Ahora busco una quarta, la tercera no esta feliz). De dizer ainda, que o toque de telemóvel do señor Sanchez é a música dos ghost busters. A verdadeira personagem.

Agora para despachar porque já não deve apetecer a ninguém acabar de ler este texto, conheci também um canadiano, estou a viver com mais uma portuguesa e uma italiana que partem a meio do mês. Já nos chamaram "guapas" umas 500 vezes até ao momento(passaram 10horas desde que cá estou). Estou farrombas e vou para Portugal insuportável.

Em honra ao señor Manolo Sanchez, passo agora a ser Manola Guapetona, meu nome artístico.


Tenho dito!

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