Eu até já uso vestidos

É para vocês verem o que o intercâmbio faz a uma pessoa. Enfim, como estou farta de ler estas palonças a dizer que nunca escrevemos no blog (digo já que isso é muito egoísta da vossa parte, suas ranhosas, já que só temos tipo 10 minutos de net quando vimos à universidade ou quando nos colamos à net de alguém) e, portanto, aqui vai um post relâmpago. Estivemos uma semana de férias (uhuhuhuh) e, depois do Rio, marchámos até Ilha Grande. Umas horas de ônibus e mais outras de barco (onde as madames enjoaram e dormiram e eu ouvi fado - lol) e chegámos ao paraíso. Lembram-se da novela Porto dos Milagres? Pronto, isso ainda melhor. Uma ilha cheia de pousadas (sendo que a nossa "Mata Virgem" era minúscula) e sem banco ou caixa multibanco porque o único assalto que houve na história da Ilha Grande foi ao único banco que havia e, por isso, decidiram fechá-lo (o Brasil é top, como podem ver). Breve resumo da estadia, que eu e Rits temos de ir ter com Cláudinha Leite para jantar no bandejão antes da aula: maior risota com as espanholas - Laurita, Natália e Sara, praias praias e mais praias LINDAS (fomos à Lopes Mendes, uma das 10 mais bonitas do mundo, pelos vistos, e a uma praia com areia preta onde nos empanámos porque supostamente faz bem à pele) e, por fim, no regresso...txam txam txam txam...pura emoção! Uma tempestade em pleno mar quando estávamos no barco a caminho de Angra dos Reis para apanhar o ônibus para São Paulo. TERROR, ficámos tão encharcadas e tão cheias de medote que acho que a única frase capaz de descrever a viagem é a da Natália, espanhola de rir: "Qué barco de puta mierda, joder! Estoy indignada, tia!"

Tenho muito mais para escrever, mi aguardem. Estou morta para fazer um post com as minhas observações acerca das coisas estranhíssimas que há no Brasil. (Para terem uma ideia, as pessoas põem azeite na pizza e puré nos cachorros quentes. No comments.)

P.S.: Adoro ler as vossas coisinhas :) beijos e beijos e beijos